Como se tornar um freelancer?

Muitos designers sonham em criar uma carreira de freelancer e, após a pandemia, o que já era considerado “normal” na área criativa ficou ainda mais comum de ser encontrado: o famoso “freela”.

 

Quem nunca pensou em poder trabalhar de casa, ou naquele seu café preferido, ou na casa de algum familiar, ou fazer o melhor estilo “meu escritório é na praia”? E, com o método freelancer, isso é possível. 

 

Porém, a linha entre trabalhar freelando e não ter tempo livre para socializar, é muito tênue. Por isso, vamos compartilhar contigo algumas dicas que vão te ajudar a organizar seu fluxo para conseguir viver como freelancer da melhor maneira possível. 

 

Tenha horários.

Agora, seus horários não precisam ser fixos. Mas você pode estipular quantas horas pretende trabalhar no dia e se organizar para cumprir sua meta, atingindo um número mínimo de horas semanais, por exemplo.

 

Não esqueça também dos horários de pausa. Horário de almoço e de pequenas pausas para aquele cafézinho. Sua criatividade – e saúde – agradecem.

 

Se estiver com tempo sobrando, principalmente no começo da empreitada, invista esse tempo no que pode trazer bons retornos. Estude, revise/altere/complemente seu material de prospecção, atualize seu portfólio, vá atrás de novos clientes. Trabalhe a favor do tempo e não contra ele.

 

Fique de olho no financeiro.

A vida de freelancer não tem um valor mensal fixo. Pode acontecer de surgirem vários trabalhos em um único mês e nem tantos em outros. E a conta pode não fechar em algum momento. Então, o ideal nesse caso, é ter uma boa planilha financeira (conte com pessoas de exatas nesse momento) 😅 Uma planilha em que você tenha estipulado todos os seus custos fixos e até mesmo os variáveis, mês a mês. Com todas as entradas e saídas. Assim, é possível acompanhar o fluxo de caixa para que não falte valores mesmo em meses com menos trabalho.

 

Saiba o valor do seu trabalho.

É natural que, no caso de quem está iniciando em uma área, cobre valores mais baixos do que profissionais que já possuem bastante experiência no mercado. Mas tome cuidado para não cobrar valores desleais. Primeiro, porque essa prática acaba sendo mal vista por outros profissionais e até mesmo pelo mercado. E segundo, que esse movimento pode acabar te trazendo prejuízo…

 

Muitas vezes, na ânsia por assinar um contrato e movimentar os primeiros clientes, o profissional acaba cobrando um valor muito baixo e, com isso, precisa de muitos clientes para alcançar um valor mensal que seja suficiente. Dessa forma, pode acabar ficando sobrecarregado e entregar um trabalho feito “nas coxas”. Ou ainda, não ser bem visto por clientes que interpretam o baixo valor como uma qualidade pouco satisfatória e acabam investindo em outros profissionais.

 

Na verdade, só você conhece o valor do seu trabalho. Pesquise a média de preços dos profissionais que atuam na sua região e, a partir disso, de acordo com suas despesas, sua experiência e seus resultados, crie um valor justo.

 

Se você tem dificuldade em precificar o seu trabalho, dê uma olhada nesse vídeo aqui e entenda como preparar um orçamento.

 

Invista em ferramentas.

Boas ferramentas de trabalho auxiliam qualquer profissional na qualidade da entrega final e no tempo de execução. Imagina criar um layout de uma publicação em que você precisaria usar o Photoshop e Illustrator simultaneamente em um computador “Lenthium” 🐢 Difícil, né? 

 

Um bom computador é o mínimo que um designer freelancer precisa para ser produtivo no trabalho. Se você não sabe exatamente quais as configurações ideais de um computador para designer, te convidamos a clicar aqui e ler esse artigo em que trouxemos dicas sobre esse assunto.

 

Considere também investir em plataformas e softwares que facilitem a execução do seu trabalho, em ergonomia e conforto, em conhecimento, enfim… em tudo o que pode te trazer algum tipo de benefício.

 

Crie o seu CNPJ.

Embora não seja necessariamente obrigatório, a depender do tipo de contrato, um CNPJ acaba passando mais credibilidade e segurança ao contratante dos seus trabalhos. Com CNPJ é possível também fazer a emissão de Nota Fiscal, que acaba sendo uma exigência da grande maioria das empresas. 

 

Saia na frente e já inicie seus freelas com essa questão resolvida. O MEI (Microempreendedor Individual) é uma excelente forma de começar, pois os custos são baixos, não há grandes burocracias e é muito simples de fazer.

 

Contate um contador e se informe sobre todas as questões legais acerca do seu trabalho. 

 

Capriche no atendimento e no cumprimento de prazos.

A partir do momento que você se torna freelancer, você passa a ser sua própria empresa.

 

Mantenha um bom relacionamento com seus clientes. Esteja em contato, esclareça dúvidas, ajude, mostre, converse… crie uma relação amistosa e respeitosa.

 

Cuide também para cumprir com suas obrigações contratadas e com os prazos combinados. Imprevistos acontecem, é claro, mas não podem acontecer sempre. Cuidado para não assumir mais do que você pode entregar com qualidade.

 

Tire seu próprio tempo.

Não esqueça de ter um tempo para você. Seja para descansar, para estudar, para curtir com seus amigos, mozão, família, para cuidar do corpo, da saúde, da mente… lembre-se que trabalhar é muito bom, mas descansar é fundamental. 

 

Continue se capacitando.

E, claro, continue em constante evolução. Não pare de analisar o mercado, de estudar, de aprimorar suas técnicas.

 

A área criativa muda com muita frequência. O tempo todo somos impactados por atualizações, novos softwares, novas possibilidades e precisamos estar de olho em tudo o que acontece para aperfeiçoar os entregáveis.

 

Ok! Agora já sei tudo sobre freelancer… mas como conseguir meus primeiros trabalhos?

 

Existem algumas formas, mas, sem dúvidas, a maior e melhor delas é NETWORK. Todo mundo tem uma rede de contatos: um amigo que conhece um amigo, que tem um sobrinho que estudou com uma prima… e assim vão se construindo relações profissionais também. 

 

Fale sobre seu trabalho para sua família e seus amigos. Explique o que você faz, como você pode ajudar outros negócios. Venda seu peixe, peça indicações… não há mal nenhum nisso. 

 

O mesmo acontece com as redes sociais. Atualize seus perfis, crie conteúdo, mostre seu trabalho ao maior número de pessoas que tiver acesso. E, por se tratar de trabalho, mesmo que freelancer, não esqueça do LinkedIn. Essa é uma rede social voltada para o meio profissional. Interaja com recrutadores, pesquise, vá atrás de oportunidades, seja visto.

 

Cadastre-se também em plataformas específicas de freelas. Existem diversos sites em que clientes procuram freelancers para executar trabalhos e essa pode ser uma forma bem interessante de conseguir seus primeiros clientes. Clique aqui e leia o artigo sobre sites para trabalhar como freelancer.

 

Ah! Não vale esquecer de um bom portfólio. Para designers, principalmente. Pode ser um site, um PDF, um perfil profissional no Instagram ou plataformas como o Behance. Vale tudo desde que seja um material bem visual e com o máximo de informação pertinente possível sobre o seu trabalho. 

 

Agora é só colocar a mão na massa! 

 

E aí, curtiu o conteúdo?

Como se tornar um freelancer

 

Então acompanhe nossas outras matérias clicando aqui.

 

Flw, vlw 🤙

Ao continuar você concorda com nossa  política de privacidade.