Tudo o que acontece à nossa volta é compreendido por meio das ações e emoções. Quando possuímos afinidade com algo, alguém ou algum objeto, criamos imediatamente uma ligação emocional. Podemos demonstrar por meio da alegria, tristeza, prazer, angústia, surpresa, entre tantos outros sentimentos, que são a base do Design Emocional.

O conceito foca nas emoções e no que elas despertam na imaginação das pessoas, abastecendo a tomada de decisão e estreitando vínculos.

A emoção se concentra no sistema límbico que é inconsciente. Ele libera os hormônios da felicidade (dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina) e age sobre a memória. Por conta disso, as jornadas de compra desencadeiam uma série de sensações que agem como recompensas para as pessoas. 

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O cientista cognitivo, Don Norman, escreveu o livro Emotional Design: Why We Love (or hate) Everyday Things – em português: Design Emocional: porque adoramos (ou detestamos) alguns objetivos do dia a dia.

No livro, o autor explica os sentimentos relacionando a três níveis emocionais que o produto precisa atingir ou projetar para ser bem-sucedido: visceral, comportamental e reflexivo.

O visceral é a nossa primeira impressão, vindo do inconsciente e ligado à imagem. É mais do que dizer que é legal, precisa parecer legal. 

Já o comportamental está ligado ao funcionamento satisfatório e eficaz do produto. Além de parecer legal, precisa mostrar que vai atender as necessidades.

E por último, o reflexivo, trata sobre auto imagem, status e pertencimento. Além de ser legal, precisa gerar vínculo e valor agregado. Ele ajuda na construção da nossa personalidade. 

Esses três níveis do design emocional podem ser alcançados integrando:

  • Conceitos – conectando a promoção à proposta de valor; 
  • Estilo – aproximando o usuário da proposta; 
  • Estética – produzindo emoções por meio de experiências visuais; 
  • Layout – garantindo unidade e pregnância; e 
  • Copy – reafirmando a emoção por meio de gatilhos.

Todos estes pontos do design servem para atrair, encantar e informar o público, mexendo com o emocional, com a finalidade de aproximar e conectar o público da empresa. 

E você, já se sentiu atraído pelo design de algo ou comprou algo por ser bonito? 

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